No início de 2013, Guilherme Almeida, que era e continua a ser vereador na Câmara de Viseu, tinha sido acusado de plagiar a tese da sua mulher.
As duas teses estão separadas por três anos: a de Guilherme Almeida foi apresentada em 2006 e a da mulher em 2003. Ambas abordavam o tema do marketing de cidades, dando como exemplo o caso de Viseu.
Num ofício a que a agência Lusa teve acesso, o ISCTE -- IUL refere que, "tendo sido valorados e ponderados todos os indícios apresentados e arquivados nesta instituição, ficou demonstrado não serem estes suficientes em ordem a convencer da existência de plágio" praticado por Guilherme Almeida.
Segundo a instituição, a acusação fundamentava-se em "meros juízos inconclusivos sem a necessária verificação científica e pedagógica".
"As conclusões do ISCTE não deixam margem para dúvidas. A denúncia de que fui alvo não tem qualquer fundamento e sustentação", referiu Guilherme Almeida à Lusa.
O vereador congratulou-se por esta decisão colocar "um ponto final nessa suspeita injusta".
"Fica agora encerrado um processo que atentou contra a minha honra e me prejudicou pessoalmente, mas que aguardei de forma serena e de consciência tranquila", acrescentou.