"A incompreensível estagnação das carreiras, desde 1999", "a desigualdade, indiferença e inconstitucionalidade" dos níveis remuneratórios da PSP face a outra força como a GNR, as "incongruências" nos certificados de tiro e a "insensatez nos cortes" nas baixas por doença são alguns dos assuntos que o SUP leva às acções de sensibilização.
Em declarações à Lusa, o dirigente sindical Belmiro Pimentel afirmou que o objectivo é alertar os elementos da PSP para estas questões.
Sob o mote ‘Acordem Polícias’, esta iniciativa arranca esta tarde, pelas 15h00, em frente à sede do Comando do Porto da PSP.
Na terça-feira, a iniciativa terá lugar em Braga, sendo que até sexta-feira vai ainda passar por Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.
Segundo o dirigente, relativamente ao certificado de tiro, por exemplo, os elementos policiais devem ser sujeitos a certificação de tiro quando estejam ausentes por período igual ou superior a 180 dias, mas esta norma não se aplica a outras forças policiais, como Polícia Municipal ou GNR.
Já em relação a baixas por doença, disse, os agentes da PSP "veem-se agora obrigados a trabalhar quando estão doentes, senão sofrem cortes nos seus baixos vencimentos, o que é injusto".
"Não faz sentido aplicar esta medida à polícia, uma vez os agentes trabalham nas mais diversas condições atmosféricas, com os mais diversos grupos de risco e não pode a tal recusar-se", justificou.