Joana Vasconcelos está no centro da polémica da campanha ‘E se fosse eu’, uma iniciativa lançada pela Plataforma de Apoio aos Refugiados para sensibilizar a sociedade para as dificuldades que os refugiados enfrentam na sua fuga à guerra.
A artista plástica aceitou o desafio da RTP e disse, para as câmaras televisivas, o que levaria consigo caso tivesse que fugir do seu país devido a uma guerra. Contudo, o resultado final não está a ser encarado da melhor maneira pelos portugueses que têm criticado as opções de Joana Vasconcelos.
“Se fosse eu levava cadernos para poder fazer os desenhos, levava o iPad para ter toda a informação e fotografias. Levava os phones para ouvir música, lápis para fazer os desenhos, levava os meus óculos de sol, levava todas as minhas joias portuguesas. Levava as lãs e a agulha para qualquer eventualidade e o meu iPhone para comunicar com o mundo”, disse a artista.
Ora, estas palavras caíram que nem uma ‘bomba’ na opinião pública que considera despropositadas as opões de Joana Vasconcelos, especialmente se se pensar nas condições em que vivem os refugiados.
“Aposto que as crianças que fizeram este exercício tiveram mais inteligência a fazer a mochila!” ou “Acho esta resposta do melhor. Uma pessoa foge da guerra e leva: o iPad, o iPhone e lã para ocupar os tempos livres. Ah, também leva joias, estar bonita e arranjadinha é uma prioridade... Realmente, esta gente não tem noção nenhuma. RTP, eu teria vergonha de partilhar isto”, são apenas dois exemplos dos mais de 800 comentários que a publicação da estação pública de televisão obteve na sua página do Facebook.
O vídeo, publicado há 16 horas, já foi partilhado mais de 4.400 vezes.