O cemitério da Pedrulha, situado em Coimbra, tem vindo a ser alvo de furtos que começaram há cerca de dois meses. Inicialmente, foram roubadas as torneiras do local, mas os furtos foram-se estendendo a objetos mais pessoais, como vazos com peças metálicas, candeeiros e alguns crucifixos, que se encontravam sobre as campas.
Hélder Abreu, presidente da Junta da União de Freguesias de Coimbra, explicou ao Notícias ao Minuto que a população tem alguns sentimentos de revolta, mas que o “medo” não está instalado.
Um dos moradores encontrou um indivíduo a roubar no cemitério da Pedrulha, durante a noite, chamou as autoridades e o homem foi detido, tendo sido libertado pouco tempo depois. Hélder Abreu assegura que foram feitas queixas à PSP cada vez que houve furtos, um total de três.
Para que a população se sinta mais segura, a junta de freguesia decidiu ainda mudar o horário de fecho do cemitério, que estava fixado nas 20 horas, e que passou para as 18 horas, mas os moradores querem que haja justiça e a possibilidade de deixarem objetos de valor nas campas dos seus entes queridos.
Nesta senda, o responsável garantiu ainda que já houve outros roubos na freguesia, relembrando furtos a cabos (de cobre) condutores de gás para o pavilhão polidesportivo e sugeriu que haja um maior controlo no negócio do ferro velho e que quem vende tenha de justificar a origem dos objetos.