O secretariado Nacional da Fenprof reuni-se para “apreciação da resposta do Ministério da Educação à proposta de compromisso em torno de matérias" como o "combate à precariedade, o descongelamento das carreiras, a reorganização dos horários de trabalho ou a criação de um regime de aposentação especial para os professores”.
Neste sentido, e como “o ministro da Educação não teve disponibilidade de agenda para reunir durante todo o mês de maio e apenas se disponibilizou para o fazer a 6 de junho", fica o aviso: se até lá “não saírem compromissos” da parte do Executivo, a Fenprof avança com uma greve na época de exames nacionais, mais concretamente dia 21 de junho.
"A Fenprof decidiu anunciar a marcação desta greve para 21 de junho, mas só formalizar a sua convocatória no dia 6 de junho, após a realização da reunião com o ministro da Educação, caso a mesma não produza resultados concretos e satisfatórios", afirmou o secretário-geral da Fenprof, esta tarde, em conferência de imprensa.
"Caso dela resulte uma mão cheia de nada, a disponibilidade é total para a greve de 21 de junho", declarou Mário Nogueira, sustentando que "é tempo de dar atenção aos professores, de respeitá-los, de responder positivamente às suas reivindicações, que vão além aspetos sócio-profissionais" mas que se prendem também com a "vida das escolas e condições de aprendizagem dos alunos".
Pela mesma bitola alinha a FNE que, também esta quinta-feira, anunciou que entregará um pré-aviso de greve para 21 de junho, caso da reunião na próxima semana não saiam compromissos.
Para esse dia estão agendadas provas de Matemática e Estudo do Meio, no 2º ano, Física e Química do 11º ano, Geografia A do 11º ano, e História da Cultura e das Artes no 11º ano.