Em comunicado hoje divulgado, a ANS refere que a vigília, decidida há um mês, decorrerá a partir das 17:30 junto à residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento.
Entre os motivos deste protesto estão a "falta de mecanismos de assistência social", de "assistência na doença" aos militares deslocados e "preocupações" face às "gravosas consequências" do Estatuto dos Militares das Forças Armadas publicado em 2015, refere um comunicado hoje divulgado.
O protesto ocorre dois meses depois da passagem à comissão parlamentar de especialidade, sem votação, de um projeto de lei do PCP para alterar aquele diploma.
"Passam 60 dias e tanto quanto sabemos só as associações de militares foram ouvidas. Arrastam-se os problemas, é preciso tratar das coisas", disse o sargento-ajudante Mário Ramos, em declarações à Lusa.
A ANS refere também "continuadas injustiças motivadas por um sistema remuneratório desigual e discriminatório sempre em prejuízo das patentes mais baixas".
Os "deslocamentos inesperados" de militares, que "muitas vezes são confrontados com condições de alojamento e alimentação nada compatíveis com a missão que desempenham" é outra queixa da ANS.