O crime ocorreu em Maio do ano passado numa zona perto das Antas, no Porto, na casa de um primo da vítima. Segundo o Jornal de Notícias, o casal tinha-se dirigido a essa habitação para levantar a correspondência, acabando por fazer sexo.
Após a relação e de verificar que o marido tinha adormecido, a mulher, segundo o juiz-presidente Mário Silva, “agarrou a almofada, encostou-a à cabeça do Elísio [nome da vítima] e, sobre ela, encostou o cano da pistola, apontando na direcção da cabeça do ofendido, premiu o gatilho e efectuou um disparo”.
De acordo com o Jornal de Notícias, depois desse crime, a mulher, que se encontra em prisão preventiva desde o ano passado, fugiu para Viana do Castelo, tendo fingido não saber do seu paredeiro.
A arguida, que não esteve presente na leitura da sentença, já tinha alegado inocência ao dizer que o assassinato não teria sido feito de forma propositada.