Luís Filipe Vieira é um dos "seis arguidos" que foram constituídos, na tarde desta terça-feira, na sequência de buscas realizadas no âmbito da investigação relacionada com a Operação Lex, que "investiga crimes de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal".
Apesar de o comunicado da Procuradoria-geral da República falar apenas em "um dirigente desportivo" e o diretor de comunicação do Benfica ter negado, ao Notícias ao Minuto, a informação, a verdade é que foi possível apurar junto de fonte próxima do processo que Luís Filipe Vieira foi mesmo constituído arguido, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência.
A PGR confirmou ainda a constituição de arguidos de “dois juízes desembargadores” que, tal como avançado por vários meios de comunicação social ao longo do dia, trata-se de Rui Rangel e a sua ex-mulher, a juíza Fátima Galante.
No total, explica ainda a PGR que foram feitas cinco detenções e constituídos mais seis arguidos.
"Entre os detidos estão dois advogados e um oficial de justiça, que serão presentes ao Conselheiro do STJ com funções de juiz de Intrução para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação", refere o comunicado da PGR.
O inquérito, dirigido pelo Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) com a coadjuvação de magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), "encontra-se em segredo de justiça".
*notícia atualizada às 22h20 depois de o Benfica ter negado a constituição de arguido de Luís Filipe Vieira