PS/Porto destaca generosidade e inteligência que ajudou cidade e país

O líder da distrital do PS/Porto manifestou hoje "sentidos pêsames" pela morte de João Semedo, destacando-lhe a "generosidade", a "dedicação sem limites" e a "inteligência que ajudou muito o Porto e o país a andar para a frente".

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Lusa
17/07/2018 15:22 ‧ 17/07/2018 por Lusa

Política

João Semedo

Em declarações à Lusa, o socialista Manuel Pizarro lembrou que o ex-dirigente, deputado e deputado municipal do Porto do BE, que morreu hoje aos 67 anos, fez "quase toda a sua vida profissional" na cidade, deixando-lhe uma "marca indelével" na "vida cívica".

"Estivemos de acordo várias vezes e em desacordo várias outras. Mas sempre a sua intervenção se pautou por uma enorme qualidade e inteligência que ajudou muito a que o Porto e o país andassem para a frente", frisou o também vereador da autarquia portuense, a cuja presidência Semedo se candidatou em 2017, desistindo depois por razões de saúde.

Falando em nome dos "socialistas do Porto", Manuel Pizarro enviou à família e aos amigos de Semedo, bem como ao BE, votos de "sentidos pêsames".

"As suas causas principais, como o Serviço Nacional de Saúde, a Cultura ou o combate às desigualdades foram por ele abraçadas com uma enorme generosidade e uma dedicação sem limites", acrescentou.

"Curvo-me respeitosamente perante a sua memória", afirmou o socialista.

O médico e ex-coordenador do Bloco de Esquerda João Semedo morreu hoje, aos 67 anos, depois de anos de uma batalha contra o cancro, revelou aquela estrutura partidária.

João Semedo, que nasceu em Lisboa, a 20 de junho de 1951, vivia no Porto há mais de 40 anos.

Entre 2000 e 2006, foi presidente do Conselho de Administração do Hospital Joaquim Urbano, naquela cidade.

Semedo dirigiu o BE em conjunto com a atual coordenadora, Catarina Martins, entre 2012 e 2014, numa solução de liderança 'bicéfala' que os bloquistas viriam a abandonar.

Em 2017, Semedo foi apresentado como cabeça-de-lista do BE à Câmara do Porto nas autárquicas de 2017, mas acabaria por renunciar devido a problemas de saúde, passando a candidato à Assembleia Municipal.

Tomou posse como deputado municipal do Porto, onde se manteve até abril.

Renunciou ao mandato de deputado, por considerar que não existia, "a médio prazo, a possibilidade de retomada de representação pública", pelo que se entendeu "mais indicado optar por uma renovação" do grupo municipal do BE, explicou na ocasião à Lusa fonte partidária.

 

 

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