As ligações familiares entre membros do Governo PS têm marcado a atualidade política nacional. Aos olhos de Filipe Neto Brandão, "estamos já no plano da demência quando se pretendem fazer extrapolações dessa natureza. Ou isso, ou má-fé. Em vésperas de eleições, também sucede amiúde..."
O socialista refere-se, como explica numa publicação na sua página oficial de Facebook, ao facto de ter lido nos jornais "que terá sido 'descoberta' a nomeação para um cargo público de um parente, no sexto grau da linha colateral, de um conhecido dirigente partidário".
No sexto grau, "repito (concretizando, o trisavô do nomeado terá sido o progenitor comum com a linha reta descendente do referido dirigente)". Alega o deputado que "alguns jornais refocilam já, pois, com a "extraordinária" descoberta dessa relação, sendo-lhes indiferente (para a sua “óbvia” conclusão de interferência e favoritismo) o mais-do-que-remoto grau de parentesco".
Recorde-se que, uma das figuras que tem estado no epicentro da polémica é Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência e filha do ministro do Trabalho, que nesta segunda-feira defendeu que assumiu o cargo a "convite" de António Costa.