"A última maioria absoluta do PS foi notável... com sinal menos"

PSD está hoje no Pontal, Algarve, para a rentrée política.

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Andrea Pinto
31/08/2019 10:59 ‧ 31/08/2019 por Andrea Pinto

Política

Rui Rio

Rui Rio já está no Pontal para o arranque político, numa campanha que se desdobra em dois momentos, que correspondem a duas tradições sociais-democratas, começando hoje com a Festa do Pontal, no Algarve, e terminando com o discurso de Rui Rio a encerrar a Universidade de Verão da JSD, em Castelo de Vide, Portalegre, no domingo.

Em declarações aos jornalistas, o líder do PSD falou sobre a forma como este ano o partido laranja irá fazer uma campanha politica diferente e  falou sobre os seus objetivos.

Questionado sobre o que pensa de maiorias absolutas, Rui Rio decidiu recorrer a dois exemplos para dar a sua opinião sobre o assunto.

"Depende das maiorias absolutas. A primeira maioria absoluta do professor Cavaco Silva foi notável. Portugal modernizou-se, teve taxas de crescimento brutais... Se virmos a última maioria absoluta do Partido Socialista, foi notável... com sinal menos", atirou, lembrando que essa legislatura terminou "com a chamada da Troika e a bancarrota"

"Portanto, as do PSD, particularmente essa [de Cavaco Silva] é de boa memória. A maioria do PS é de má memória para os portugueses", acrescentou.

Questionado se no seus planos futuros poderá haver abertura para uma coligação com  o PS, Rui Rio não respondeu com firmeza, mas deixou no ar uma certa impossibilidade lógica de isso acontecer, questionando mesmo se faria sentido, em caso de vitória do PSD, "o dr. António Costa se tornar vice-primeiro-ministro". Assim, afirmou apenas que a coligação óbvia nesta caso seria com o CDS, referindo, contudo, que poderá haver uma abertura ao Aliança, dependente dos resultados eleitorais do partido.

Rui Rio fez saber que haverá "inovações nesta campanha", referindo que haverá "menos comícios, ações de campanha com mais conteúdo e menos gritaria e menos insulto ao adversário". E garantiu que o seu objetivo político não é, apenas, o de evitar maiorias.

"Não estou aqui para evitar maiorias absolutas. Quando o PSD vai a a eleições não vai para evitar maiorias, vai para ganhar. Acho que é possível ganhar. Fácil não é, é difícil, mas também não acho tão difícil quanto escrevem, particularmente nas sondagens", atirou.

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