"É uma pasta muitíssima importante e que corresponde ao que tínhamos trabalhado com [Ursula] Von der Leyen", começou por afirmar António Costa, instado a comentar a nomeação da comissária Elisa Ferreira como responsável pela pasta da Coesão e Reformas.
O primeiro-ministro sublinhou que este pelouro permitirá o trabalho em áreas estratégicas como a coesão territorial e inclui a gestão de fundos muito importantes, como os já conhecidos Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Fundo de Coesão, mas também o fundo de transição energética e para a sociedade digital ou "o novo fundo que é embrião da capacidade orçamental da zona euro".
"É uma pasta que está ao nível da qualidade da nossa comissária e seguramente corresponde a uma área de interesse muito significativa para o nosso país", acrescentou o líder socialista.
O primeiro-ministro referiu que a pasta que será desempenhada pela até agora vice-governadora do Banco de Portugal "é mais alargada do que é tradicional, tendo a dimensão dos fundos estruturais (FEDER e fundo de coesão)".
António Costa indicou, também, que o governo já conhecia o pelouro atribuído à comissária europeia "há duas semanas", deixando palavras de felicitação para a presidente eleita da Comissão Europeia pela distribuição de pastas, "não só entre os diferentes países mas também entre as diferentes famílias políticas".
Elisa Ferreira, recorde-se, trabalhará de perto com o vice-presidente executivo Frans Timmermans, que supervisionará o trabalho da comissária da Coesão e Reformas, assim como dos comissários responsáveis pela Agricultura, Saúde, Transportes, Energia e Ambiente e Oceanos.
A nova Comissão Europeia deverá entrar em funções em 1 de novembro próximo, depois do necessário aval da assembleia europeia.