Cecília Meireles admite cortes no pessoal e salários do grupo parlamentar

Cecília Meireles foi hoje eleita líder da bancada do CDS-PP, com os votos dos cinco deputados centristas, e prometeu que o seu lugar será confirmado após o congresso que vai eleger um novo presidente do partido.

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Lusa
25/10/2019 13:30 ‧ 25/10/2019 por Lusa

Política

CDS

No dia do arranque da XIV legislatura, na Assembleia da República, em Lisboa, a bancada do CDS, reduzida de 18 a cinco deputados após as legislativas de 6 de outubro, elegeu o seu líder parlamentar, no caso, Cecília Meireles, com cinco votos favoráveis, segundo a próxima afirmou aos jornalistas.

Com o partido a atravessar uma "fase de transição", após a decisão da líder, Assunção Cristas, de deixar o cargo e convocar um congresso, para 25 e 26 de janeiro, Cecília Meireles afirmou que, depois, com um novo presidente eleito, "naturalmente" pretende devolver a decisão aos deputados que "poderão reponderar e confirmá-la ou não".

Cecília Meireles sucede a Nuno Magalhães à frente da bancada centrista, cargo que ocupou durante oito anos.

Uma das primeiras "batalhas importantes" que tem pela frente, admitiu, é a discussão do próximo Orçamento do Estado, insistindo na tese de que o CDS que recusa a ideia de um Estado se "apoderar" dos esforços dos portugueses, que devem ser recompensados pelo seu trabalho e pelo seu esforço.

E agradeceu tanto o apoio dos seus colegas da bancada como dos eleitores que confiaram nos deputados do CDS "para os representar".

Dizendo que o partido está habituado "a resistir em tempos difíceis", Cecília Meireles promete que os cinco representantes vão "arregaçar as mangas" e trabalhar "todos os dias" para que "cada um deles valha por muitos deputados".

Admite cortes no pessoal do grupo parlamentar do CDS

Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, em Lisboa, Cecília Meireles afirmou que o CDS "teve o resultado" que é conhecido (4,4% e cinco deputados), o que "tem reflexos" na composição do gabinete de apoio ao grupo parlamentar, dado que terá uma subvenção mais baixa.

"Tenho muita pena, mas as pessoas sabem que 18 deputados são diferentes de cinco deputados e isso tem reflexos", admitiu a deputada, fazendo um elogio aos "profissionais competentíssimos, cujo trabalho" admira e com quem não poderá contar .

O Jornal Económico noticiou hoje que o CDS vai dispensar parte das pessoas que trabalhavam no grupo parlamentar, reduzindo ordenados a quem fica, devido à quebra de deputados e redução no valor da subvenção estatal, e prepara-se igualmente para encerrar duas sedes concelhias.

 

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