A deputada do CDS, Ana Rita Bessa, interpelou a ministra da Saúde com três questões relativas à mortalidade na gravidez, parto e pós-parto. Como dá conta o Público na edição imprensa desta sexta-feira, em 2018, morreram em Portugal 17 mulheres por complicações. Estes valores fazem com que a taxa de mortalidade materna tenha subido de 10,4 para 19,5 mortes por cada 100 mil nascimentos.
Ana Rita Bessa, que assina o documento dirigido à ministra e ao qual o Notícias ao Minuto teve acesso, questiona se a ministra Marta Temido confirma "dados revelados pela PORDATA que reportam um aumento sucessivo da ‘taxa de mortalidade materna’ nos últimos quatro anos".
Para além disso, no documento que data do dia 25 de novembro, o CDS refere que "a própria DGS reconhece que a mortalidade materna é um indicador da facilidade de acesso da mulher aos cuidados de saúde e da capacidade do sistema de saúde para responder às suas necessidades". Perante estes dados, "que problemas estão identificados pela tutela que justifiquem este aumento?", interroga Ana Rita Bessa.
A terceira questão diz respeito ao facto de a DGS ter "emitido uma nota de imprensa onde se referia que 'as mortes maternas poderão aumentar em Portugal, (…) pelo que a monitorização e vigilância serão reforçadas'". Ora, considerando os dados, "que medidas têm vindo a ser tomadas no sentido de procurar diminuir e/ou conter este aumento preocupante da ‘taxa de mortalidade materna’?".