O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, acusou a oposição, este sábado, de ter "as prioridades todas erradas", num comentário às reações de figuras políticas do PS à polémica ação policial no Martim Moniz, em Lisboa.
"A oposição, totalmente divorciada e desfasada da realidade, não percebe que a segurança é um direito dos portugueses, os polícias são os aliados e a delinquência um alvo a combater", começou por escrever o líder centrista na rede social X (antigo Twitter).
"Infelizmente têm as prioridades todas erradas", acrescentou na publicação, que foi também divulgada pela página oficial do CDS-PP.
A oposição, totalmente divorciada e desfasada da realidade, não percebe que a segurança é um direito dos portugueses, os polícias são os aliados e a delinquência um alvo a combater.
— Nuno Melo (@NunoMeloMDN) December 21, 2024
Infelizmente têm as prioridades todas erradas. #segurança https://t.co/nY9djbqf2a
Uma operação policial na quinta-feira, no Martim Moniz, resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.
O enorme aparato policial na zona, onde moram e trabalham muitos imigrantes, levou à circulação de imagens nas redes sociais em que se vislumbram, na Rua do Benformoso, dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia, e comentários sobre a necessidade daquele procedimento. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou-se "envergonhado e revoltado" com o executivo e a direção da PSP, considerando que este é o "Governo mais extremista" das últimas décadas da democracia portuguesa.
Sobre a operação, o primeiro-ministro considerou que foi "muito importante" para criar "visibilidade e proximidade" no policiamento e para aumentar a sensação de tranquilidade dos cidadãos portugueses.
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