Através de uma mensagem publicada na sua conta da rede social 'facebook', publicada momentos depois de ter sido anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa propôs hoje ao parlamento a declaração do estado de emergência em Portugal devido à pandemia de Covid-19, o líder do CDS-PP reiterou que "conter a pandemia e minimizar as cadeias de transmissão exige medidas musculadas e urgentes".
"O CDS PP apoiará, sem hesitações, todas as medidas que salvaguardem o interesse nacional, que protejam as pessoas e a economia, por mais difíceis que sejam, incluindo a declaração do estado de emergência", salienta Francisco Rodrigues dos Santos.
O líder centrista alertou que esta declaração, à qual o Governo também já deu parecer favorável, "terá fortes impactos na vida dos portugueses" e da economia, e "convoca" à união de todos os portugueses.
"Portugal exige uma liderança forte, coordenação firme e tomada de medidas mais drásticas, como aquelas que o CDS-PP tem vindo a propor nas últimas semanas. Os sacrifícios que soubermos fazer hoje serão o garante da nossa liberdade amanhã", aponta ainda.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propôs hoje ao parlamento a declaração do estado de emergência em Portugal devido à pandemia de Covid-19.
O anúncio foi feito pela Presidência, no "site", após uma reunião do Conselho de Estado por videoconferência, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, que começou às 10:15, e depois de receber o parecer positivo do Governo.
Na mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa informa ter vai enviado à Assembleia da República uma mensagem fundamentada para a declaração do estado de emergência e o anteprojeto com as medidas necessárias "à contenção da propagação da doença Covid-19".
Após uma reunião urgente do Conselho de Ministros, que decorreu no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo apoia a decisão do Presidente da República.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.