Em comunicado, a JS apelou para que seja criada "uma segunda fase de acesso aos apoios extraordinários que integre todos os trabalhadores mais desprotegidos", como os "falsos recibos verdes", os "trabalhadores em início de carreira e que beneficiaram da isenção de contribuições à Segurança Social", os que no último ano alternaram entre um contrato de trabalho e o trabalho independente ou os trabalhadores de atividades sazonais.
Citada no comunicado, a presidente da JS referiu em particular os "falsos recibos verdes", considerando que "são o rosto de uma nova instabilidade que se disseminou no mundo do trabalho" e todos os trabalhadores independentes que não conseguiram aceder aos apoios extraordinários do Estado.
"A JS considera que estes profissionais nunca falharam ao país e o Estado também não lhes pode falhar", sustentou.
No dia em que se assinala o Dia do Trabalhador, a JS defende saúdou "o esforço dos trabalhadores e operários, a força motriz que o país precisa para não paralisar" e defendeu o reforço dos poderes executivos da ACT, para fiscalizar e detetar abusos laborais e ainda verificar o cumprimento das condições de higiene e segurança para empresas e trabalhadores.
Maria Begonha alertou ainda para a situação dos trabalhadores beneficiários da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), defendendo a integração dos beneficiários deste sistema no Regime Geral da Segurança Social, "garantindo os direitos adquiridos pelos beneficiários ao longo dos anos naquele sistema previdencial".