PCP exige "ampla divulgação" do passe família da AMPorto

O PCP exigiu hoje "uma ampla divulgação" do passe família, considerando que a medida para a Área Metropolitana do Porto (AMP), que entra em vigor na segunda-feira, "chega tarde" numa altura em que "há registo de falta de serviços".

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Lusa
30/05/2020 15:54 ‧ 30/05/2020 por Lusa

Política

PCP

 

Num comunicado com o título "Passe família chega tarde e sem a devida divulgação", a Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP garante que "continuará a lutar pela melhoria do serviço e qualidade dos transportes públicos e coletivos", exigindo mais divulgação, bem como "a reposição imediata dos serviços [carreiras e frequências] que se realizavam no início de março".

"O passe único, aprovado em 2018, foi uma grande conquista para as populações das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, que se confirmou como o verdadeiro incentivo para o uso do transporte coletivo com reflexos importantes nas poupanças para os utentes e no ambiente. Uma medida que o PCP tem reivindicado ao longo de mais de 20 anos sempre com resistências do PS, PSD, CDS e BE", lê-se na nota.

O passe família irá custar 80 euros por mês para toda a AMP ou 60 euros no caso de passes concelhios.

A medida foi aprovada pela AMP no final de janeiro e a sua entrada em vigor esteve prevista para o dia 01 de maio.

A 03 de abril, o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, revelou que o lançamento do passe família se encontrava suspenso devido à pandemia da covid-19.

Hoje os comunistas saúdam esta medida, adjetivando-a de "essencial" para as famílias "pela significativa redução de custos".

"A DORP saúda, apesar do significativo atraso para a entrada em vigor. Faz quase um ano desde que a mesma medida entrou em vigor na Área Metropolitana de Lisboa", referem os comunistas, apontando que, no entanto, ficam de fora da sua aplicação várias componentes por aplicar.

O PCP quer acesso universal ao sub-13 metropolitano, referindo que está "vedado o acesso a crianças que beneficiam do passe escolar" e exige "desconto de 50% para reformados, tal como é assegurado na outra área metropolitana", lê-se no comunicado.

"O PCP tem vindo a exigir o cumprimento desta medida na AMP, assumindo várias formas de luta com a população, nomeadamente quando entregou no início de 2020 um abaixo-assinado ao conselho metropolitano do Porto com 4.000 assinaturas onde constava esta justa reivindicação", acrescentam os comunistas.

 

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