"Quero ser a voz e o rosto dos desempregados, porque eu também estou desempregado. Neste momento, sou o único candidato desempregado à Presidência da República e sinto a responsabilidade de avançar em nome de todos os desempregados", explicou Paulo Patinha Antão.
Patinha Antão disse que "cada vez há mais desempregados, o desemprego está a aumentar e com a pandemia de covid-19 aumentou consideravelmente, até porque as empresas aproveitaram o 'lay-off' para suspenderem e, posteriormente, rescindirem o contrato" de trabalho.
"E muitas dessas pessoas não têm ajudas nem apoios por parte da segurança social e esse é o meu principal objetivo, porque não vejo nenhum candidato na situação em que eu me apresento, nem na defesa primordial dos direitos dos trabalhadores", apontou.
Paulo Patinha Antão assumiu-se como "independente, sem qualquer apoio partidário" e admitiu à agência Lusa que hoje foi a segunda vez que tentou "apresentar a candidatura publicamente na comunicação social, mas os jornalistas não apareceram".
"Os meios de comunicação social nunca se mostraram disponíveis. Se for discriminação vou fazer uma queixa, porque acho que tenho o mesmo direito que todos os outros candidatos que já apresentaram a candidatura e tiveram cobertura oficial por parte dos meios de comunicação social", disse.
Nos próximos dias, referiu, vai para a rua "recolher as 7.500 assinaturas necessárias" para apresentar oficializar a candidato a Presidente da República, um "árduo trabalho" que vai começar em Coimbra, onde estudou e no Barreiro, onde vive, uma vez que, justificou, são as cidades onde é mais conhecido.