PSD Lisboa quer saída de Temido: "Mude de general antes que seja tarde"

Luís Newton fez uma comunicação onde refere que "teme o pior" e frisa: "Não queremos que o que está a acontecer no Grande Porto aconteça na Grande Lisboa. Não queremos que este nível de incompetência continue".

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Notícias Ao Minuto
06/11/2020 10:40 ‧ 06/11/2020 por Notícias Ao Minuto

Política

Luís Newton

O PSD Lisboa quer a saída da ministra da Saúde, Marta Temido e, numa declaração assinada pelo presidente, pede a António Costa que "mude de general antes que seja tarde demais". Na nota, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, Luís Newton pede ao primeiro-ministro a alteração à frente da tutela "antes que o caos [do Norte] passe para o resto do país". 

"A saúde em Portugal precisava de funcionar de forma integrada, com o serviço público, privado e social a cooperar para garantir a maior eficácia possível. Precisava de orientações pragmáticas e não de preconceitos ideológicos. Precisava de muito melhor do que o que tem agora. Precisava da substituição imediata de Marta Temido", sublinha o presidente do PSD Lisboa. 

Para o responsável, "os hospitais estão sem meios para conter a transmissão" da pandemia, "para instalar os doentes e para proteger os seus funcionários". "Estamos a mandar soldados para a frente de batalha sem balas nem capacetes. Soldados que, estando exaustos, terão muito maior dificuldade em cumprir com a sua missão", frisa.

Newton refere ainda que a "gestão amadora nos hospitais do Norte do País, onde os limites do SNS estão a ser mais testados pela pandemia", é "inaceitável" e "um enorme desrespeito para com o esforço dos profissionais de saúde". 

"Não queremos hospitais ao abandono. Não queremos o caos na nossa saúde. Não queremos que o que está a acontecer no Grande Porto aconteça na Grande Lisboa. Não queremos que este nível de incompetência continue", advoga, pedindo, assim, a substituição de Marta Temido.

De recordar que, esta sexta-feira, em entrevista à Antena 1, António Costa referiu que a ministra tem "confiança política até reforçada", e adiantou que o Governo privilegiará a via do acordo e só recorrerá à requisição de hospitais privados caso não exista outro remédio.

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