540 animais abatidos na Azambuja. “Matar por regozijo é desumano"
PAN reage a montaria realizada na quinta da Torre da Bela, em Aveiras de Cima.
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Política Caça
Cerca de 540 animais foram abatidos durante uma montaria, realizada, alegadamente, no dia 17 de dezembro, na Quinta da Torre Bela, em Aveiras de Cima, concelho da Azambuja, e onde terão participado 16 caçadores.
As imagens da caçada, que terá sido promovida por uma empresa espanhola, foram partilhadas nas redes sociais e estão a gerar grande tumulto. Entre as reações de revolta pela morte de centenas de veados e javalis está uma declaração do PAN, partilhada na página de Facebook do partido.
Numa publicação intitulada ‘Matança em montaria na Azambuja’, o PAN começa por salientar que “matar por regozijo e desporto é desumano” e reitera a defesa de uma regulamentação apertada para o setor da caça “decorrente dos impactos negativos para a biodiversidade, proteção e bem-estar animal”, que, segundo o partido, “tem sido sistematicamente rejeitada”.
Sobre a montaria em questão, o PAN pretende saber o que levou à autorização da mesma, “numa zona de grande sensibilidade ecológica, envolta em polémica, onde inclusivamente está prevista a instalação de uma central fotovoltaica com 775 hectares e cujo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se em fase de consulta pública até 20 de janeiro de 2021”.
Já numa nota de impresa enviada ao Notícias ao Minuto, o PAN garante que já questionou o Governo, sobre esta questão, através do Ministério do Ambiente e Ação Climática, liderado por João Pedro Matos Fernandes, "com vista a apurar o que levou à autorização desta montaria, numa zona de grande sensibilidade ecológica, envolta em polémica, para onde está, inclusivamente, prevista a instalação de uma central fotovoltaica com 775 hectares e cujo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) encontra-se ainda em fase de consulta pública até 20 de janeiro de 2021. Para além disso, o PAN requereu também hoje [segunda-feira] uma audição ao Ministro do Ambiente com carácter de urgência para esclarecer esta situação".
[Notícia atualizada às 17h52]
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