Parlamento condena mensagens e discurso antissemitas e defende igualdade
O parlamento aprovou hoje um voto de repúdio "de todo o tipo de mensagem, de atos e de discurso antissemitas, designadamente nas redes sociais" e fez a defesa intransigente do respeito pelos direitos humanos.
© Reuters
Política Igualdade
O voto foi aprovado por unanimidade na reunião de hoje comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, em que foram discutidos, há uma semana, três votos do PSD, CDS e PS de repúdio por declarações antissemitas, que se entenderam quanto a um texto comum.
"A Assembleia da República repudia e condena todo o tipo de mensagem, de atos e de discurso anti-semitas, designadamente nas redes sociais, e reafirma o seu compromisso de defesa intransigente da inclusão, da aceitação da diversidade e da promoção da igualdade enquanto valores intrínsecos ao respeito pelos direitos humanos e pela dignidade de todas as pessoas e comunidades", lê-se no texto, aprovado pelos deputados.
Há duas semanas, o capitão de Abril e porta-voz do Conselho da Revolução Rodrigo Sousa e Castro protagonizou uma acesa polémica e também diálogo direto via Twitter com o Embaixador de Israel, Raphael Ganzou, devido a uma publicação naquela rede social sobre a compra de vacinas anti-covid-19 por Israel.
"Os judeus, como dominam a finança mundial, compraram e têm as vacinas que quiseram. É uma espécie de vingança histórica. E mais não digo antes que os 'bulldogs' sionistas saltem", declarou.
Apenas o texto do voto do PSD fazia referência à polémica com Sousa e Castro.
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