Em declarações aos jornalistas no parlamento no final da tomada de posse para o segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente democrata-cristão começou por destacar o apelo à "solidariedade intergeracional" e ao "sentido patriótico".
"É crucial, numa altura tão difícil, que Portugal saiba amar-se a si próprio e olhar para o futuro confiadamente", disse.
Rodrigues dos Santos manifestou-se ainda satisfeito com "o papel central" que considera que o chefe de Estado terá nos próximos tempos "para desenvencilhar as dificuldades" que o país atravessa, bem como a tónica que colocou nas questões económicas e sociais.
"Por outro lado, evocou e bem a necessidade de os fundos europeus serem usados com eficiência e transparência, temos de afastar suspeitas de promiscuidade", defendeu.
O líder do CDS-PP saudou ainda as referências ao combate à corrupção, à necessidade de "não deixar ninguém para trás", incluindo os doentes não covid, e uma atenção especial aos mais vulneráveis e às novas gerações.
"Foi um excelente discurso do Presidente da República e espero que, no futuro, seja um ator central que ajude Portugal e os portugueses a ultrapassar a crise pandémica e a apadrinhar o regresso à normalidade", desejou.
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