O Grupo Parlamentar do PSD entregou, na quarta-feira, um projeto de resolução em que recomenda ao governo a implementação urgente do Plano Estratégico Nacional de Telesaúde.
No documento, os deputados referem que “tendo o Governo aprovado, em novembro de 2019, um Plano Estratégico Nacional de Telesaúde (PENTS) para o período de 2019-2022, a não concretização do mesmo revela-se muito negativa atenta a importância crescente que a Telesaúde assume em termos de saúde pública."
Para assegurar a continuidade de cuidados, defende o PSD, "é necessário encontrar soluções custo-efetivas que visem integrar os vários níveis de cuidados de saúde de forma a responder às necessidades dos cidadãos, assegurar as boas práticas clínicas e adequado acompanhamento ao longo do percurso clínico de cada cidadão, numa estratégia complementar com os cuidados já existentes. Essa é uma tarefa necessária, consensual, mas complexa, podendo envolver vários parceiros da rede social e da saúde, finanças, entidades regulamentares, ordens profissionais, educação, indústria e sociedade civil (incluindo associações de doentes e cuidadores), com recurso a soluções tecnológicas fiáveis, custo-efetivas e fáceis de utilizar”.
Os social-democratas salientam ainda que há “muito que os Cuidados de Saúde Primários são considerados como a porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), muito embora essa porta se encontre atualmente menos acessível, em parte devido à pandemia que atravessamos, a qual também veio evidenciar a necessidade de serem facultadas aos utentes novas formas de cuidados de saúde e novos serviços e meios de acesso, bem como de vigilância e prevenção” e é aqui que “a telemedicina e a telesaúde, nas suas diversas vertentes de teleconsultas, telemonitorização, teleconsultadoria (entre profissionais de saúde) e teleassistência, pode revestir um papel cada vez mais relevante e constituir mesmo mais um novo paradigma da evolução do modo de prestação de cuidados de saúde”.
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