Secretário-geral adjunto do PS destaca o servidor público "exemplar"
O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que o antigo ministro e dirigente socialista Jorge Coelho foi um "servidor público exemplar" e a sua morte deixou de luto cidadãos de todos os quadrantes políticos.
© Global Imagens
Política Jorge Coelho
Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu hoje, aos 66 anos, na sequência de um ataque cardíaco fulminante, quando se encontrava na Figueira da Foz, distrito de Coimbra.
Numa nota pessoal que escreveu na rede social Facebook, o "número dois" da direção do PS começa por recordar que conheceu pessoalmente o Jorge Coelho "na candidatura do dr. Teixeira de Sousa à Câmara Municipal de Baião, em 1997".
"Depois, na qualidade de chefe de gabinete do Grupo Parlamentar do PS, partilhei com ele momentos muito significativos (2000-2001). Convidou-me nesse ano para integrar a Comissão Técnica Eleitoral para as Eleições Autárquicas. Esteve comigo e apoiou-me nas duas candidaturas à Câmara Municipal de Baião, em 2001 e 2005.", refere José Luís Carneiro.
José Luís Carneiro disse que muitas vezes se encontrou com Jorge Coelho e adiantou que acompanhou a sua experiência empresarial de produção de queijo em Mangualde, distrito de Viseu.
"A sua preocupação em contribuir para o desenvolvimento local e a coesão era uma marca inequívoca da sua ligação às origens", apontou a este propósito.
José Luís Carneiro salienta depois que "os socialistas e os simpatizantes do PS estão de luto". "Mas, também, muitos milhares de portugueses que o conheceram e aprenderam a respeitar, de todos os quadrantes políticos. Partiu um camarada e um amigo. Inteligente. Generoso. Solidário. De uma energia pessoal contagiante e de um espírito de fraternidade. A quem o PS deve muitas das suas vitórias. O país teve nele um servidor público exemplar. Que o seu exemplo e a sua força tranquila nos inspire a todos para o futuro", acrescentou o secretário-geral adjunto do PS.
No plano político, Jorge Coelho, a partir de 1992, com António Guterres na liderança do PS, foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995.
Nos governos do PS chefiados por Guterres, entre 1995 e 2002, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.
Quando a ponte de Entre-os-Rios, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 04 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".
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