Marquês? "Expõe fragilidades que põem em crise funcionamento da Justiça"

Catarina Martins foi das primeiras personalidades políticas a comentar a decisão instrutória da Operação Marquês.

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© MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
09/04/2021 19:52 ‧ 09/04/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Catarina Martins

Catarina Martins recorreu, na tarde desta sexta-feira, ao Twitter para comentar a Operação Marquês, após ter sido lida a decisão instrutória que decidiu levar cinco dos 28 arguidos do caso a julgamento. Para a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), "a instrução do Processo Marquês deixa muitas questões em aberto para o recurso, mas também expõe grandes fragilidades que põem em crise o funcionamento da Justiça".

Na perspetiva da líder do BE, este processo levanta ainda "questões de legislação, em particular quanto aos prazos de prescrição de crimes de corrupção".

"Ao validar indícios de recebimentos indevidos e de branqueamento, demonstra a urgência da criminalização do enriquecimento injustificado", aponta ainda Catarina Martins.

Dos 28 arguidos da Operação Marquês (19 pessoas e nove empresas), vão a julgamento o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva, ambos pronunciados por três crimes de branqueamento de capitais e três crimes de falsificação de documentos.

Segundo a decisão instrutória hoje lida pelo juiz Ivo Rosa, no Campus da Justiça, em Lisboa, foram ainda pronunciados o antigo ministro e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara, por um crime de branqueamento de capitais, e o ex-presidente do Grupo Espírito Santo Ricardo Salgado, por três crimes de abuso de confiança.

Já João Perna, ex-motorista de José Sócrates, vai ser julgado por um crime de detenção de arma proibida. Todos os crimes de corrupção 'caíram'.

Leia Também: Sócrates pronunciado por seis crimes. Cinco arguidos vão a julgamento

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