Chega apela ao Governo que não recue no desconfinamento e aumente testes

O deputado único do Chega, André Ventura, apelou hoje ao Governo para que não recue no processo de desconfinamento, apontando para a importância do aumento da testagem à covid-19, principalmente em Lisboa.

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Lusa
28/05/2021 18:14 ‧ 28/05/2021 por Lusa

Política

Covid-19

"Neste momento, o país não pode voltar atrás no desconfinamento: as receitas provenientes do turismo, da abertura da economia, da restauração, dos serviços, do pequeno comércio, têm que se manter. Esses rendimentos são fundamentais para conseguirmos sustentar a economia neste momento e num eventual período de novas dificuldades que possa vir no outono e no inverno", sustentou o presidente do Chega, num vídeo enviado à imprensa depois de mais uma reunião entre políticos e especialistas, no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica de Portugal.

André Ventura apontou que, "apesar do aumento da incidência em algumas zonas do país, como de algumas freguesias do centro de Lisboa, em geral, há um decréscimo de dados muito importantes: o número de internamentos, o número de mortes por covid-19 e a própria transmissibilidade".

Apelando a que o Governo "não pense sequer em qualquer regresso ao confinamento durante este período", Ventura destacou a situação de Lisboa, "que é um vetor fundamental por ser a capital do país", apontando que a cidade receberá muitos turistas nos próximos meses de verão.

"É importante aumentar a testagem, aumentar rapidamente a vacinação, para que os vários segmentos e as várias faixas etárias possam acompanhar este processo de desconfinamento, mas sobretudo os testes: se o Governo quer manter as principais capitais, as principais cidades do país abertas ao turismo, ao desenvolvimento económico, à interação, à receção de turistas, à reabertura de negócios que estavam fechados durante o período de confinamento, é importante que a testagem aumente, e muito", sublinhou.

Para o deputado único do Chega, existem condições para o desconfinamento atual "assim o Governo permita".

"Penso que ficou claro nesta reunião no Infarmed que temos condições para fazer este desconfinamento, assim o Governo permita, e evite ideia peregrinas, que destroem a economia, que aumentam o desemprego e que não vão resolver problema de saúde pública absolutamente nenhum", rematou.

A 21.ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal, com especialistas e políticos, realizou-se hoje no Infarmed, em Lisboa, com uma parte dos participantes por videoconferência.

Em Portugal, já morreram mais de 17 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 847 mil casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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