"Os problemas dos jovens são de todos nós", disse Paulo Cafôfo, manifestando-se revoltado com o facto de a região autónoma ter "10.800 jovens que não trabalham, nem estudam".
O dirigente do PS/Madeira falava no encerramento do 17.º congresso regional da Juventude Socialista, na ilha do Porto Santo, no qual Pedro Calaça foi eleito novo líder, substituindo Olavo Câmara.
Paulo Cafôfo apelou à responsabilidade do novo presidente da JS/Madeira, considerando que sua "liderança e a força" serão "indispensáveis" para mudar a região".
"A JS/Madeira tem dado um importante contributo para a vivência política na nossa região e, por tal, que nunca perca a capacidade de indignar-se e de reivindicar na procura do melhor para a sua região e para o seu país", referiu.
Paulo Cafôfo vincou que os jovens socialistas terão um papel decisivo nas próximas eleições autárquicas, bem como "transformação política da região" nas legislativas de 2023, sublinhando que, atualmente, a economia madeirense "promove desigualdades" e "constrói grandes riquezas".
"Revolta-me que, em 2019, as desigualdades na Madeira tenham aumentado 33.5%, que em matéria de inovação a Madeira tenha feito um reforço de 0.39%, quando em 2020 devia estar nos 3%, e que as alterações climáticas e as energias renováveis na região tenham uma taxa de 7.5%, quando devia ter de 20%", declarou.
O presidente do PS regional disse não querer mais assistir a que "tantos jovens sejam obrigados a emigrar" e sublinhou que o seu projeto político conta com a "ajuda importante" da Juventude Socialista para inverter os "números negativos" da região autónoma.
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