O PSD foi o primeiro partido a reagir ao chumbo, pelo Tribunal Constitucional, dos apoios sociais extraordinários aprovados pelo Parlamento.
"Todos nós tínhamos consciência que havia dúvidas relativamente à constitucionalidade. Aquilo que a Assembleia da República entendeu é que se devia fazer um esforço no sentido de dar maiores apoios sociais face àquilo que está a acontecer na pandemia", começou por salientar Rui Rio, passando ao ataque ao Executivo de António Costa.
"O Governo se quisesse assumia esses apoios e apoiava as pessoas, o Governo como não quis e recorreu ao Tribunal Constitucional, sabendo que a probabilidade de ser considerado inconstitucional era razoável, como se veio a verificar", atirou.
O líder social-democrata realçou ainda que respeita a decisão do Tribunal Constitucional, apesar de esta prejudicar os portugueses.
"Aquilo que foi a intenção da AR e em particular do PSD foi ver se se conseguia mais apoios sociais para as pessoas e que o Governo anuísse a esses apoios. O Governo politicamente não anuiu e, para não cumprir aquilo que a Assembleia da República determinou, recorreu ao Tribunal Constitucional e teve ganho de causa que era algo que, enfim, já se contava que acontecesse[...]. Quem sai prejudicado são os portugueses que deixam de ter esses apoios", sublinhou Rui Rio.
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