Rio dispara para LMM. "Mensagens que recebi a ridicularizá-lo são tantas"

Rui Rio recorreu ao Twitter ainda na noite deste domingo: "Nunca vejo o comentário de Marques Mendes. Mas hoje vou abrir uma exceção", apontou. Comentador versou sobre um eventual acordo com o PSD-Madeira para viabilizar o Orçamento que teve o 'travão' de Santos Silva e a disputa interna entre o atual líder social-democrata e Paulo Rangel.

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Notícias ao Minuto
01/11/2021 10:04 ‧ 01/11/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Rui Rio

"Nunca vejo o comentário de Marques Mendes. Mas hoje vou abrir uma exceção e vou ver o que ele disse sobre as eleições legislativas antecipadas e a situação interna no PSD. As mensagens que recebi a ridicularizá-lo, para não dizer a insultá-lo, são tantas, que fiquei curioso". Esta foi a (mordaz) mensagem que Rui Rio, líder do PSD, colocou, este domingo, no Twitter, após o comentador, no seu espaço semanal, ter versado sobre alguns dos temas políticos que marcam estes dias. 

O ex-líder do PSD revelou, na antena da SIC, que o Governo falou sobre um eventual acordo com o PSD-Madeira para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) - uma ideia que chegou até a ser aceite por Miguel Albuquerque, que se mostrou disponível para negociar -, mas que o ministro Augusto Santos Silva se opôs de forma "categórica." 

"O cenário de negociações entre o Governo e o PSD-Madeira foi falado na reunião do Conselho de Ministros extraordinária, na passada segunda-feira à noite. Quem matou a ideia foi o ministro Santos Silva, que fez uma intervenção muito firme, muito categórica, a dizer que era uma perda de credibilidade para o Governo", disse Luís Marques Mendes.

Além de transmitir esta posição, o comentador falou ainda da data de 16 de janeiro para as eleições legislativas, sugerida pela maioria dos partidos com assento parlamentar ouvidos na semana passada por Marcelo, em Belém. "Fiquei incrédulo. Porque, falando-se muito de Paulo Rangel, eu acho que, ao propor essa data, os partidos mostram que têm medo de Paulo Rangel", dissertou.

"Ele ainda não está eleito, ninguém sabe se ele vai ser eleito, mas parece que já estão com medo dele. Por uma razão, que é fácil qualquer pessoa perceber: se a data for 16 de janeiro, isso é para matar Paulo Rangel. Ou seja, há dois candidatos à liderança do PSD: Se for Rui Rio, que já está instalado, muito bem, faz tranquilamente as listas de deputados. Agora suponha que é Paulo Rangel: Sabe quantos dias é que tem se for eleito no dia 4 nos termos da lei? Dois dias. É uma impossibilidade prática", vincou.

Luís Marques Mendes considerou também que, "para a Democracia" esta situação se trata de uma "entorse", porque "evidentemente que um candidato ou outro devem ter igualdade de armas, as mesmas oportunidades". Paulo Rangel "não pode ser beneficiado, mas também não deve ser prejudicado".

De lembrar que as eleições diretas no PSD estão marcadas para o dia 4 de janeiro. Até ao momento, há dois candidatos: o atual líder, Rui Rio, e o eurodeputado Paulo Rangel. 

Leia Também: OE2022. Acordo com PSD-Madeira "foi falado", Santos Silva "matou a ideia"

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