CDS? "Inaceitável demonstração de sequestro da Democracia interna"

Nuno Melo questionou: "Alguém no seu bom juízo acredita que se a atual direção achasse realmente que venceria o Congresso [...] o adiaria para depois das legislativas?"

Notícia

© Global Imagens

Notícias ao Minuto
08/11/2021 17:36 ‧ 08/11/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Nuno Melo

Nuno Melo recorreu às redes sociais, na tarde desta segunda-feira, para colocar uma "pergunta retórica" em relação à crise interna que, atualmente, se vive no CDS. E lançou farpas à direção do partido. 

"Alguém no seu bom juízo acredita que se a atual direção achasse realmente que venceria o Congresso marcado para 27 e 28 de novembro, podendo esmagar a dita oposição, o adiaria para depois das legislativas, a 24 horas da eleição de delegados, deixando em polvorosa um partido que até aí estava tranquilo, mas reage como era previsível à expropriação da possibilidade dos militantes fazerem as escolhas para que estavam convocados?", questionou o candidato à liderança dos centristas. 

Para Nuno Melo, "é evidente" que "a conversa do interesse nacional resume-se a isso mesmo, conversa". E, em seguida, frisou: "Puro pânico de perder o poder nas urnas, de quem, por isso, optou por uma inaceitável demonstração de sequestro da Democracia interna."

Já este domingo, o também eurodeputado centrista tinha considerado que o PSD provou, no sábado à noite, que são falsos os argumentos invocados pela direção do CDS-PP sobre falta de tempo para marcar um Congresso antes das eleições legislativas.

Para o Nuno Melo, se "no PSD foi possível marcar diretas para o dia em que o CDS tinha marcado o seu congresso", então "fica provado que a questão de não haver tempo para fazer o Congresso do CDS foi uma falsidade", frisou, também nas redes sociais.

Recorde-se que o Conselho Nacional do CDS-PP aprovou, no passado dia 30, o adiamento, para depois das eleições legislativas, do Congresso eletivo do partido, que deveria realizar-se a 27 e 28 de novembro, em Lamego. O cancelamento do congresso por proposta do presidente do partido foi aprovado com 144 votos a favor (57,8%), 101 contra (40,6%) e quatro abstenções (1,6%), disseram à Lusa várias fontes que assistiram à reunião.

Leia Também: Rodrigues dos Santos mostra "fragilidade de quem tem medo de ir a votos"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas