Sob o lema "Novos horizontes para Portugal" -- que substituiu o "Portugal ao Centro" dos primeiros dias da reunião magna -, Rui Rio fez hoje o discurso de enceramento do 39.º Congresso Nacional do PSD, em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, dedicando uma pequena passagem à TAP.
"Depois de uma vida de mão estendida ao Orçamento do Estado, a TAP, é, também, um exemplo da gestão socialista, com largos milhões de euros dos portugueses nela despejados", criticou.
O líder do PSD resumiu todo este processo numa frase: "tudo mau. Pior, era impossível".
"É má a solução de fechar a TAP, depois das avultadas verbas que lá foram enterradas. É má a solução de a manter, porque ainda falta lá meter muito mais dinheiro. E será má a situação do nosso país, se a Comissão Europeia vier a reprovar o plano que lhe foi apresentado pelo Governo", elencou.
Para Rio, "foi a isto que conduziu esta governação do PS, em geral, e deste Ministério das Infraestruturas, em particular".
"O Governo reverteu a privatização mal tomou posse -- antes ainda da crise causada pela pandemia -- e, com esse ato, voltou a meter o Estado num buraco que parece não ter fundo", recordou.
Contas feitas, já "foram metidos mais de 2.000 milhões de euros nos últimos dois anos" na TAP.
"Ainda falta meter mais sabe-se lá quanto, e o plano de viabilização, se assim se pode chamar, continua encalhado em Bruxelas, vindo agora o Governo dizer que pode não ser aprovado e que, depois de tanto dinheiro perdido, a TAP afinal pode fechar", criticou.
Leia Também: Rio ataca apoios sociais indevidos e promete reformas sem revolução