Medidas são adequadas? "A melhor prova do pudim é comê-lo", diz Jerónimo

Jerónimo de Sousa reagiu, na manhã desta quarta-feira, às medidas ontem reveladas por António Costa no final do Conselho de Ministros. "Todas as medidas restritivas têm de ter uma componente. O povo português tem de perceber o que estão a dizer, o que significa", atirou o secretário-geral do PCP.

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Notícias ao Minuto
22/12/2021 12:01 ‧ 22/12/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Jerónimo de Sousa

Após esta terça-feira, em Conselho de Ministros extraordinário, o Governo ter decidido novas medidas a adotar no Natal e na Passagem de Ano de forma a tentar travar o avanço da pandemia da Covid-19, Jerónimo de Sousa reagiu, esta manhã, às 'regras' impostas. "Da nossa parte pode o povo português ter a garantia que assumiremos as nossas responsabilidades, garantindo a segurança para nós próprios e para qualquer cidadão", referiu. 

Questionado sobre se as medidas tomadas foram adequadas, o secretário-geral do PCP foi taxativo: "A melhor prova do pudim é comê-lo. E, nesse sentido, consideramos que há aqui um problema de considerar as medidas restritivas como questão fundamental". 

Para Jerónimo, "nós vamos é ter de reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), ver estes programas de vacinação tendo em conta a própria evolução da ciência e da técnica, mas não sufoquem com medidas restritivas como se isso resolvesse tudo". "Não, são precisas medidas de fundo", reiterou. 

E indicou os eixos: "SNS, vacinação, proteção individual, mas de uma forma assumida e não imposta sem explicar. Todas as medidas restritivas têm de ter uma componente. O povo português tem de perceber o que estão a dizer, o que significa". 

TAP? "Estado que se submete aos ditames da União Europeia"

Sobre se ficou 'satisfeito' com a aprovação do plano de reestruturação da TAP, Jerónimo de Sousa respondeu um perentório "não", justificando que "o processo deveria ter sido conduzido pelo Estado português", mas, ao invés, há um "Estado que se submete aos ditames da União Europeia"

"Dá a impressão que se procurou agradar àqueles que querem a sua [TAP] privatização ou até a sua destruição [...] Há um objeto de imposição em relação a uma empresa de bandeira tão importante para o país, para as nossas comunidades, para as nossas Regiões Autónomas que, neste momento, correm risco, tendo em conta que o processo é, de facto, de definhamento", referiu.

Recorde aqui as medidas ontem aprovadas para o combate à pandemia da Covid-19 e, neste link, o decidido acerca do plano de reestruturação para a TAP. 

[Notícia atualizada às 12h13]

Leia Também: Teletrabalho, testes, ajuntamentos. O que vai mudar para evitar "o pior"

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