Objetivo do Livre é "voltar ao Parlamento para ficar", diz Rui Tavares

Rui Tavares falou sobre a eleição da agora deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, a falta de aquecimento nas casas em Portugal, a remuneração dos membros das mesas de voto, o Rendimento Básico Incondicional e a “eco-geringonça”.

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Márcia Guímaro Rodrigues
19/01/2022 23:24 ‧ 19/01/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Política

Eleições Antecipadas

Rui Tavares, o candidato do partido Livre nas eleições legislativas do próximo dia 30, foi o convidado desta quarta-feira no programa da SIC ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha”, apresentado por Ricardo Araújo Pereira.

A entrevista, num registo humorístico, abordou a eleição da agora deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, a falta de aquecimento nas casas em Portugal, a remuneração dos membros das mesas de voto, o Rendimento Básico Incondicional e a “eco-geringonça”.

Fazendo referência ao pouco tempo que Joacine Katar Moreira foi deputada na Assembleia da República pelo Livre, Rui Tavares defendeu que a ideia é o partido “voltar ao Parlamento para ficar”, sublinhando que a sua candidatura “é uma garantia disso” e “ninguém duvida” da sua “lealdade”.

Sobre a falta de aquecimento em Portugal, o político lembrou que “se morre” no país a tentar aquecer as casas e que “os outros países europeus já resolveram o problema”. 

“É mesmo um problema sério e se resolvido significa um impacto positivo para o Sistema Nacional de Saúde, porque na altura do inverno, nos picos da gripe, há menos gente doente. Para as pessoas que trabalham em casa há mais produtividade. Para as pessoas na escola há mais conforto, há mais dignidade, e é ao mesmo tempo ajudar o planeta”, considerou.

O líder do Livre voltou a defender o aumento do pagamento aos membros que estão nas mesas de voto, lembrando que a remuneração foi cortada na altura da troika e até agora não voltou a ser aumentada, apesar do “aumento do trabalho por causa do voto antecipado”. 

Ricardo Araújo Pereira recordou que o Rendimento Básico Incondicional - “uma prestação atribuída a cada cidadão, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional” - custa, nas contas de Francisco Louçã, 104 mil milhões de euros, “o valor de todo o Orçamento do Estado”. Contudo, Rui Tavares rejeitou as contas do economista e ex-líder do Bloco de Esquerda e atira: “Custa cem vezes menos do que o fetiche ideológico da Iniciativa Liberal e mil vezes menos do que o fetiche ideológico do Bloco de Esquerda (...). Às vezes tenho a sensação de que o Francisco Louçã como economista é um bom teólogo”.

Por último, sobre a sugestão de “eco-geringonça” - Livre, PAN e PEV, PS - o político, o primeiro a falar de um acordo à esquerda ainda antes da “geringonça” original, afirmou que a ideia será falada “se tivermos uma maioria de direita”.

“Nestas eleições é muito simples: ou vamos ter a direita a governar encostada à extrema-direita, ou vamos ter uma maioria do PS que está a ser empurrada pela garganta abaixo dos eleitores ou vamos ter uma ‘eco-geringonça’. E eu acho que os eleitores à esquerda preferem uma ‘eco-geringonça’”, atirou. 

Leia Também: Livre quer "ecologia e economia de mãos dadas"

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