Carlos Moedas diz que votação de isolados foi "tardiamente decidida"

"Agora, vamos tentar fazer o melhor", concluiu o autarca, depois de ter dito que tudo correu bem este domingo relativamente ao voto antecipado.

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Tomásia Sousa
23/01/2022 23:57 ‧ 23/01/2022 por Tomásia Sousa

Política

Legislativas

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, considerou este domingo que o voto das pessoas em isolamento foi decidido "tardiamente", mas prometeu que a autarquia tentará fazer o melhor, no próximo dia 30.

"Eu penso que as pessoas todas têm o direito de votar. Agora, aquilo que eu vi é que essa decisão foi muito tardiamente tomada. O Governo deveria ter tomado essa decisão antes, ter informado e nós podíamo-nos preparar melhor. Aqui foi tudo um pouco já tardiamente decidido", criticou, em declarações aos jornalistas na Cidade Universitária, onde milhares de eleitores votaram hoje antecipadamente.

"Chegou-nos muito tarde essa informação, agora vamos tentar fazer o melhor", admitiu, esperando que, "para a próxima vez" se tomem "decisões atempadas".

O autarca falava ao final da tarde, quando se dirigiu à Cidade Universitária para agradecer aos funcionários, num dia em que votaram 36 mil dos 38 mil inscritos.

"Eu penso que tem sido excelente a maneira como correu e aquilo que eu vim aqui fazer foi agradecer aos serviços da Câmara Municipal de Lisboa porque todas estas pessoas trabalharam dia e noite para que isto acontecesse", começou por referir Carlos Moedas.

"Foi realmente extraordinário que tenha havido um dia sem queixas, um dia em que as pessoas não tiveram de estar a fazer filas, em que puderam vir serenamente exercer o seu direito democrático e isso é extraordinário."

O presidente da Câmara admitiu que houve pessoas que faltaram, nas mesas de voto, mas garante que se encontraram soluções para o problema.

"Nós estávamos a contar com tudo isso", assegurou. "Houve realmente pessoas que faltaram, mas conseguimos resolver durante o dia, conseguimos encontrar soluções."

"Lisboa aqui foi um exemplo", defendeu. "No futuro, é isso que temos de tentar sempre fazer. Conseguir antecipar, planificar, antes de chegar ao dia."

Além da Cidade Universitária, no município de Lisboa existiram também assembleias de voto antecipado em mobilidade na escola básica do Lumiar e na Escola Secundária do Restelo, num total de 152 mesas.

O Governo tinha desejado uma logística para cerca de um milhão de eleitores votarem antecipadamente em mobilidade uma semana antes das eleições legislativas, mas em todo o país inscreveram-se 315.785 eleitores. 

Os eleitores recenseados no território nacional puderam inscrever-se, entre os dias 16 e 20, para votar hoje antecipadamente em mobilidade, uma semana antes das eleições legislativas de 30 de janeiro.

Leia Também: Cidade Universitária em rebuliço em dia de voto antecipado

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