O presidente do partido Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, criticou esta sexta-feira à tarde Rui Rio por admitir "acordo de cavalheiros sugerido por PS".
Numa publicação feita na rede social Twitter, Cotrim Figueiredo diz que essa possibilidade é "inacreditável".
"Um voto em Rio pode ir mesmo dar a Costa. O PSD sem IL perde o D", acrescentou passando depois a apelar ao voto no sue partido.
"Quem não quer o PS no governo tem de votar IL. Queres mais 20 anos de estagnação? Não. Se queres diferente não votes igual. Vota Liberal", concluiu.
Rui Rio admite “acordo de cavalheiros” sugerido pelo PS. Inacreditável!
— João Cotrim Figueiredo (@jcf_liberal) January 28, 2022
Um voto em Rio pode ir mesmo dar a Costa. O PSD sem IL perde o D. Quem não quer o PS no governo tem de votar IL.
Queres mais 20 anos de estagnação? Não. Se queres diferente não votes igual. Vota Liberal.
Na rua, João Cotrim de Figueiredo deixou claro, naquele que é o último dia de campanha para as legislativas, que com a IL não haverá entendimentos com o PS.
"O voto que nos confiarem não viabilizará uma solução socialista e a abertura do PSD é mais um exemplo do que temos vindo a dizer, que o PSD sem nós fica demasiado parecido com o PS", sublinhou durante uma arruada no Porto.
Cotrim de Figueiredo disse que os partidos que têm ideologias "particularmente antigas" já provaram que não funcionam.
Por isso, seria "uma bofetada de luva branca fantástica" que os eleitores dariam a esses partidos se pusessem uma "força moderna, muito democrática e muito reformista" em terceiro lugar.
"O terceiro lugar não foi um objetivo que tínhamos fixado à partida, mas tendo agora oportunidade acho que seria um excelente voto de louvor que o eleitorado português daria a essas forças do passado", reforçou.
Para Cotrim de Figueiredo isso seria uma "lição de democracia, de arejamento e modernidade" e uma forma dos portugueses mostrarem que querem realmente alterar o sistema partidário.
Os portugueses têm de ter "muitíssimo mais espaço e autonomia para mostrar tudo o que são capazes de fazer" e o que está a impedir que isso aconteça é "este regime estatizante, coletivista e limitador das liberdades e das oportunidades", considerou.
Reforçando o apelo ao voto, o liberal ressalvou que a IL tem sido ao longo de toda a campanha o "partido mais consistente e coerente" porque não mudou de objetivos, de estratégia e de aliança.
"E, portanto, as pessoas sabem que podem contar com a Iniciativa Liberal quando nos confiam o voto, sabem exatamente o que vamos fazer com ele", reafirmou.
Também Jerónimo de Sousa disse esta sexta-feira haver uma "decisão já tomada" entre os dois partidos que disputam o poder nestas eleições, agendadas para dia 30 de janeiro.
Recorde-se que hoje é o último dia de campanha e, por isso, o último 'tudo por tudo' para conseguir votos decisivos.
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