PCP exige reação dos órgãos de soberania a "ódio fascizante"

O PCP defendeu hoje que as declarações do presidente da associação Refugiados Ucranianos contra o partido são "reveladoras da natureza antidemocrática" do Governo da Ucrânia e exige um "posicionamento inequívoco dos órgãos de soberania" portugueses.

Notícia

© Lusa

Lusa
03/05/2022 12:58 ‧ 03/05/2022 por Lusa

Política

PCP

No sábado, o presidente da associação Refugiados Ucranianos, Maksym Tarkivskyy, disse à agência Lusa não perceber "como é que Portugal, um país democrático, continua a ter um partido como o PCP": "É um partido que está, basicamente, neste momento, a apoiar a guerra".

Em comunicado divulgado hoje, o PCP defendeu que as declarações contra o partido têm um "nítido e intolerável caráter censório e persecutório que visa todos os democratas e que exige um posicionamento inequívoco dos órgãos de soberania".

"As declarações de ódio fascizante proferidas por um responsável de uma associação de refugiados ucranianos contra a existência do PCP, na linha de reiteradas manifestações de ingerência da embaixadora da Ucrânia e de afirmações do ministro os Negócios Estrangeiros da Ucrânia igualmente dirigidas contra o PCP, tal como esbirros da PIDE atacavam os antifascistas, são relevadoras da natureza antidemocrática do Governo de Kiev", sustentou o partido.

O PCP considerou que estas manifestações contra o partido "constituem uma intolerável afronta ao regime democrático em Portugal", mas não podem, "de modo nenhum, ser confundidas com o todo da comunidade imigrante e dos refugiados ucranianos que há anos encontram refúgio" no país, com os quais os comunistas assumem estar solidários.

"Para os que alimentam dúvidas sobre o total desrespeito pela democracia e a liberdade que há muito se instalou na Ucrânia, estas declarações, feitas em Portugal, alertam para o que este poder constitui na Ucrânia contra o seu próprio povo e tornam patente o seu caráter reacionário e fascizante", completaram os comunistas.

Leia Também: Petrolíferas "apropriam-se de parte da redução" do ISP, acusa PCP

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas