Abstenção do PSD à moção do Chega é "ato de masoquismo"

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares considerou hoje que a moção de censura do Chega ao Governo constituiu um desafio ao PSD para uma radicalização à direita e frisou que a projetada abstenção dos sociais-democratas é "masoquismo".

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Lusa
06/07/2022 19:04 ‧ 06/07/2022 por Lusa

Política

moção de censura

Esta posição foi transmitida por Ana Catarina Mendes no encerramento do debate da moção de censura do Chega ao Governo na Assembleia da República, momentos antes da votação.

"O que o Chega quer é desafiar o PSD para uma radicalização à direita, mesmo que isso represente -- como ficou evidente ao longo de toda a tarde - o abuso, a degradação do funcionamento das instituições democráticas e a degradação do debate político. O que o Chega quis foi acertar contas com o passado do seu próprio líder que, tendo saído do PSD, tudo fará para lhe ganhar vantagem e tentar condicionar", considerou Ana Catarina Mendes.

Neste quadro, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares defendeu que "o PSD tem uma oportunidade para dizer aos portugueses que é uma força moderada, e que não pactua com as derivas populistas, extremistas e radicais do Chega", votando contra a moção de censura.

"Será um ato de masoquismo abster-se nesta moção de censura. É uma moção de censura à sua própria bancada. Esta iniciativa parlamentar não é, nem nunca foi, uma moção de censura ao Governo", sustentou.

Leia Também: Chega acusa PSD e IL de falta de coragem para acompanhar moção de censura

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