O porta-voz do Livre, Rui Tavares, considerou que o Orçamento do Estado 2023, hoje apresentado, não coincide com a estratégia que o seu partido adotaria e poderá ser prejudicial visto que o Governo nega que se avizinhe uma recessão.
Referindo que o "contador começa a zeros" e, por isso, é necessária uma análise mais aprofundada do documento, Rui Tavares diz que "numa altura de pré-recessão - e atenção que o Governo nega, mas no ano passado dizia que a inflação era temporária -, eles apresentam um Orçamento cuja estratégia central é de consolidação orçamental".
"No Livre achamos que há uma diferença entre consolidação orçamental e responsabilidade orçamental. O que é responsável agora é prever uma possível recessão, apoiar a economia para ela não entrar em recessão e, de uma forma responsável, ser solidária com com as pessoas", atirou o porta-voz do Livre.
Negando estar a acusar o executivo de irresponsabilidade, Rui Tavares aponta que são necessárias negociações e espera não ter de "protestar" para terem reuniões.
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