"O facto mais relevante dos últimos dias não é a moção de censura da IL. Nem a reação do PSD", atira Carlos Abreu Amorim.
Numa publicação na rede social Facebook, o antigo deputado pelo Partido Social Democrata (PSD) assevera que os "seis novos Secretários de Estado", os "dois novos ministros e o seu não-currículo" e a "ruína política de Medina" também não conferem os factos mais relevantes. "Nem os sucessivos 'desconhecimentos' de António Costa", reitera.
"O facto verdadeiramente importante, porque condicionará o futuro, é a saída de Pedro Nuno Santos do Secretariado Nacional do PS", finaliza.
O ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos pediu esta quarta-feira para sair Secretariado Nacional do Partido Socialista (PS) e vai suspender o mandato na Assembleia da República por 30 dias, o período mínimo possível.
Esta notícia surge uma semana depois de Pedro Nuno Santos ter deixado o Governo após uma nova polémica com a TAP, que envolveu a indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.
Pedro Nuno Santos pertencia ao Secretariado Nacional do PS desde que António Costa chegou ao poder e era visto como um dos sucessores do primeiro-ministro. Com esta decisão, o economista, de 44 anos, ficará de fora de todas as decisões políticas do PS.
Pedro Nuno Santos é hoje substituído no Governo nas suas pastas ministeriais por João Galamba (Infraestruturas) e Marina Gonçalves (Habitação).
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