Ministra da Presidência assume que "estas semanas não têm sido fáceis"

Apesar disso, Mariana Vieira da Silva garante que o Governo está mais focado "no mais importante": "Implementar as suas políticas".

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Notícias ao Minuto
06/01/2023 15:10 ‧ 06/01/2023 por Notícias ao Minuto

Política

Mariana Vieira da Silva

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, admitiu durante a conferência do jornal Expresso 'Fazer o Mundo Melhor', esta sexta-feira, que as últimas semanas "não têm sido fáceis" para o Executivo, na sequência de vários casos polémicos, como os das ex-secretárias de Estado Alexandra Reis e Carla Alves.

Apesar disso, a governante deixou a garantia de que o Executivo está concentrado em resolver os problemas do país e que está em condições para continuar a legislatura.

"Sabemos que estas semanas não têm sido fáceis, porque é demais evidente que não têm. O que posso garantir é que o Governo está focado no que é mais importante para implementar as suas políticas", realçou, acrescentando que "os portugueses esperam o que tiveram sempre ao logo destes sete anos".

A governante, considerada o braço direito de António Costa, sublinhou ainda que "as pessoas sentem que em cada momento, com problemas sérios e muito diferentes, o Governo tem encontrado as melhores respostas. Parece-me que continuamos a ter essas condições".

Ainda sobre os polémicos casos que, nas últimas semanas, fizeram cair vários membros do Governo, Mariana Vieira da Silva, defendeu, tal como referiu ontem o primeiro-ministro, um instrumento de avaliação prévia, ou seja, que seja feito um "circuito" entre a escolha de um governante e a sua efetiva nomeação.

Sem este mecanismo, lembrou a ministra, o Executivo não pode saber tudo, até porque "algumas das coisas que se pede que se pergunte não são coisas que um membro do Governo possa aceder", por questões de privacidade. 

Antes de terminar a sua intervenção, Vieira da Silva afirmou que o Governo está mais focado nos problemas reais das pessoas do que nos problemas internos da sua governação, apontando o dedo à oposição. "Não é de estranhar que, na maior crise inflacionista de que há memória, um debate de três horas no Parlamento nada diga sobre isso?", atirou, reforçando que o Executivo “está [também] a trabalhar” para conseguir a tão desejada “estabilidade interna”.

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