A candidata Rubina Leal, que ocupa o terceiro lugar na lista social-democrata, assegurou que os eleitos do seu partido vão "continuar as suas políticas públicas no âmbito do envelhecimento", sublinhando que o PSD tem assumido como prioridade dar as "respostas mais adequadas" a esta população.
Rubina Leal falava aos jornalistas numa iniciativa de campanha que decorreu no Centro Comunitário da Quinta Falcão, no concelho do Funchal, local onde Cristiano Ronaldo cresceu e onde se veem referências ao futebolista madeirense.
"Aquilo que nós vamos fazer é dar continuidade a um conjunto de medidas que têm sido feitas, nomeadamente aumentar, alargar e reforçar o apoio domiciliário, aumentar o número de camas nos lares - aquilo que temos para 2026 são mais mil camas nos lares -, mas também aumentar a rede de cuidados continuados, que temos previsto alargar em 400 camas", adiantou.
Após a visita aos utentes do centro comunitário, sem a presença do cabeça de lista do PSD, Miguel Albuquerque, a candidata foi também questionada sobre o anúncio, no domingo, da aprovação do novo modelo de subsídio social de mobilidade para as viagens aéreas entre as regiões autónomas e o continente e também entre as ilhas.
"Hoje, dia 10 de março, o nosso objetivo e a nossa grande prioridade é efetivamente dizer à população da Madeira que o PSD cuida dos nossos idosos na nossa região e isso é o que estamos aqui a fazer hoje", respondeu Rubina Leal, escusando-se a comentar o diploma.
Estas legislativas, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem em 23 de março com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.
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