À margem da abertura da terceira edição da Academia Política de Verão do partido, na Assembleia da República, André Ventura defendeu a utilização "de forma transitória" de uma parte dos fundos do PRR "numa espécie de cheque arrendamento, ou de cheque crédito à habitação".
Para o líder do Chega, "o primeiro passo a dar é o Governo português propor, juntamente com outros países, uma reestruturação dos fins do PRR - que já estão definidos com questões ambientais, de investimento público e digitalização - e que uma dessas partes, uma dessas percentagens, seja alocada ao pagamento das rendas e ao pagamento do crédito à habitação".
Para Ventura, esta solução é uma forma de encontrar "um equilíbrio" entre os interesses dos arrendatários e dos inquilinos.
O presidente do Chega comentou ainda a notícia do Expresso, segundo a qual o Governo enviou uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em que propõe que a "habitação e retenção de talentos estejam nas prioridades" do executivo de Bruxelas.
"Diria que esta carta que o primeiro-ministro escreve hoje a Bruxelas é uma capitulação e é um embaraço para Portugal, porque é assumirmos que não conseguimos resolver os nossos problemas e mais uma vez vamos de mão estendida à Europa a ver se nos ajudam agora nesta situação", criticou.
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