O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou, esta quarta-feira, as “muitas centenas” de “vítimas inocentes” do ataque ao Hospital Al-Ahli, na Cidade de Gaza, que terá provocado cerca de 500 mortos, ao mesmo tempo que condenou os responsáveis.
“São muitas centenas as vítimas inocentes do ataque ao hospital em Gaza. Condeno o ataque e os seus responsáveis, e exprimo solidariedade com as vítimas, as suas famílias e, em geral, com a população civil da Faixa de Gaza”, escreveu o responsável, na rede social X (antigo Twitter).
De notar que, apesar das dúvidas, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou que a "informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica" a provocar a explosão de terça-feira num hospital de Gaza "parece ser uma ideia bastante consolidada".
São muitas centenas as vítimas inocentes do ataque ao hospital em Gaza. Condeno o ataque e os seus responsáveis, e exprimo solidariedade com as vítimas, as suas famílias e, em geral, com a população civil da Faixa de Gaza.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) October 18, 2023
“Ouvi uma explicação muito detalhada por parte das forças de defesa de Israel, que aponta para um míssil da Jihad Islâmica. Não tenho conhecimento de nenhuma informação concreta em relação à possibilidade de ser um míssil israelita", disse, em declarações aos jornalistas, a partir da Bélgica.
Por seu turno, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que será importante haver uma "investigação independente para que não haja dúvidas sobre quem efetivamente disparou o míssil", tendo apelado a Israel que pare o ataque ao enclave.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse, por sua vez, estar chocado com a explosão, tenha esta sido intencional ou não, mas escusou-se a apontar responsáveis, recomendando mais silêncio e diplomacia perante o conflito entre Israel e o Hamas.
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