"Não teremos nenhuma solução em Portugal que passe com um acordo de incidência parlamentar. Ou haverá uma maioria de Governo ou não haverá uma maioria de Governo. E agora os portugueses, com esses dados em cima da mesa, têm a escolha sobre a formação do próximo executivo", declarou André Ventura aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.
"Os dados estão em cima da mesa, agora os portugueses têm de escolher se querem o PSD, se querem o Chega", considerou.
O presidente do Chega falava no fim de uma reunião com o Presidente da República, que está hoje a ouvir os partidos com assento parlamentar e na quinta-feira ouvirá o Conselho de Estado para uma eventual dissolução do parlamento, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, na terça-feira.
André Ventura disse ter deixado "a garantia" a Marcelo Rebelo de Sousa de que, "em qualquer circunstância, independentemente das exigências que o senhor Presidente da República venha a fazer à direita em matéria de Governo", o Chega terá "uma atitude proativa e positiva na construção dessa alternativa".
"Não respondemos pelos outros, respondemos apenas por nós, independentemente das exigências que o senhor Presidente da República venha a colocar à formação de um eventual Governo alternativo à direita do PS", acrescentou.
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