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Aprovada proposta para criar rede de percursos junto a escolas do Porto

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com a abstenção do movimento independente 'Aqui Há Porto', uma proposta do PAN que visa implementar uma rede de percursos que garantam uma "mobilidade amiga das crianças" nas imediações das escolas.

Aprovada proposta para criar rede de percursos junto a escolas do Porto
Notícias ao Minuto

06:42 - 21/11/23 por Lusa

País PAN

A proposta foi apresentada pelo PAN na sessão potestativa da Assembleia Municipal que, convocada pelo BE, decorreu na segunda-feira à noite e debateu o modelo de cidade de 15 minutos.

A recomendação pretende criar uma rede de percursos que garantam a mobilidade ativa e suave às crianças nas imediações das escolas, "potenciando uma mobilidade segura e promotora da atividade física".

Sobre o tema, o deputado único do PAN, Paulo Vieira de Castro, destacou que o modelo de cidade de 15 minutos "não se cinge a uma ideia de tempo, mas de proximidade".

"Muito já se fez, mas não é suficiente", defendeu o deputado único do PAN, que apresentou outra proposta para garantir as correções prementes nas ciclovias e ampliar os eixos cicláveis na cidade, mas que foi rejeitada.

Na sessão potestativa foram ainda apresentadas outras cinco propostas (duas do BE e três da CDU), tendo apenas sido aprovada a moção do BE que insta o Governo a isentar os veículos pesados de mercadorias de portagens na A41/CREP para aliviar a pressão sobre a Via de Cintura Interna (VCI).

Pelo BE, a deputada Susana Constante Pereira defendeu que a par da pressão face às obras do metro, o Porto enfrenta "outros desafios" como as paragens de autocarro, a redução dos corredores 'bus' e a mobilidade suave.

Já o deputado Rui Sá, da CDU, criticou a "falta de políticas que não colocam os cidadãos em primeiro lugar", dando como exemplo o encerramento de caixas de multibanco e balcões CTT, a ausência de centros de saúde em determinadas freguesias da cidade e a concentração de esquadras da policia.

Também o socialista Agostinho Sousa Pinto defendeu que o Porto "necessita de um investimento adequado no espaço público" para facilitar a mobilidade na cidade, que, considerou, tem "muitos problemas de gestão urbana" e enfrenta "desafios diários".

Em resposta aos deputados, o vice-presidente da Câmara do Porto, que na sessão substituiu o presidente Rui Moreira, realçou a proximidade da população a farmácias, creches, centros de convívio, supermercados, praças, jardins e outros equipamentos para demonstrar que "em todos estes aspetos a cidade é de 15 minutos".

"Estamos todos dispostos a discutir melhorias e fazer melhor, mas não podemos não perceber o diagnóstico, não trazer os dados e querer falsear o discurso", acrescentou Filipe Araújo, destacando o trabalho do município ao nível dos arruamentos, pedonalização, bairros e respetivos espaços públicos.

Pelo movimento independente, o deputado Nuno Caiano salientou que o modelo de cidade de 15 minutos já existe no Porto, mas que o objetivo da estratégia municipal não é "que se feche cada bairro em si mesmo".

Também o deputado social-democrata Miguel Corte Real considerou que serão sempre encontradas "virtudes e defeitos" em conceitos teóricos como o da cidade de 15 minutos.

Pelo Chega, o deputado único Jerónimo Fernandes disse ser preciso dar resposta aos problemas de locomoção que vão existindo.

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