Pensões? "Não vi Carneiro nem PNS dizer se estão de acordo ou contra"

Paulo Rangel falou, esta segunda-feira, sobre a proposta do PSD relativa às pensões, anunciada no 41.º Congresso do partido.

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Notícias ao Minuto
27/11/2023 23:43 ‧ 27/11/2023 por Notícias ao Minuto

Política

PSD

O eurodeputado do Partido Social-Democrata (PSD) Paulo Rangel argumentou, esta segunda-feira, que não ouviu, nem do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, nem do antigo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, ambos candidatos à liderança do Partido Socialista (PS), se "estão de acordo ou contra" as propostas do PSD para as pensões, anunciadas no 41.º Congresso do partido, no passado fim de semana.

"O que não vi foi José Luís Carneiro ou Pedro Nuno Santos dizer se estão de acordo ou contra a medida. É isso que eu gostava", disse Rangel na CNN Portugal.

Referia-se o social-democrata à proposta apresentada no sábado por Luís Montenegro, que passa pelo aumento do teto máximo do Complemento Solidário para Idosos (CSI). De forma resumida, os sociais-democratas dizem querer chegar a 2028 sem pensionistas com um rendimento mensal inferior a 820 euros.

"Criticaram o anúncio e a falta de credibilidade, mas não disseram que era impossível de se cumprir. Não disseram nada. Só atacaram a pessoa, foram para o ataque pessoal", lamentou Rangel sobre as posições dos dois candidatos ao cargo de secretário-geral do Partido Socialista.

Rangel pediu ao PS, por outro lado, que explique aos portugueses "se é a favor ou contra a subida do Complemento Solidário para Idosos". "E pelos vistos é contra e isso, os portugueses ficam a saber", atirou.

Questionado sobre o porquê de serem necessárias tantas explicações após a apresentação da proposta, que Pedro Nuno Santos disse que não durou "dois dias", o eurodeputado social-democrata argumentou que o único necessário é que os canais de televisão "passem os 30 segundos".

Referia-se Rangel ao excerto do discurso de Luís Montenegro, líder do PSD, no 41.º Congresso do partido, em que apresentou a medida. "Está lá tudo claro como água. Só não entende quem não quer", reiterou.

"Temos uma coisa em que o PS é especialista que é a tentativa de desinformação. É claríssimo o que diz: vai haver o aumento normal nas pensões em geral (por lei) e depois vai haver um aumento especial do CSI, que vai ser feito de forma gradual e faseada até ao fim da legislatura, até chegar aos 820 euros", explicou Rangel.

Leia Também: Miranda Sarmento remete para futuro alteração no acesso ao Complemento

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