PNS pensava concorrer à liderança do PS "para 2026". "Mas a vida é assim"

As palavras são do (novo) secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, que admitiu que a ideia de se candidatar ao cargo não nasceu no dia 7 de novembro.

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© Patricia de Melo MoreiraAFP via Getty Images

Inês Frade Freire
20/12/2023 18:05 ‧ 20/12/2023 por Inês Frade Freire

Política

PS

O (novo) secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, admitiu, esta quarta-feira, que a ideia de se candidatar ao cargo não nasceu no dia 7 de novembro - quando António Costa se demitiu do Governo - mas que "não estava na cabeça de ninguém que era naquela altura".

"Não vale a pena estarmos com coisas como se tudo nascesse no dia 7 de novembro. Mas obviamente que não estava na cabeça de ninguém, muito menos na minha, que era naquela altura. Eu estava muito bem, tinha iniciado o meu espaço de comentário na SIC, ainda estava a aprender a ser comentador, as primeiras semanas foram difíceis para mim e sentia-me tenso, mas estava a começar a libertar-me e gostar de fazer aquilo", afirmou, em entrevista no programa 'Júlia', na SIC.

E continuou: "Estava preparar-me para 2026 mas a vida é mesmo assim, somos confrontados com ela e temos de saber lidar com ela. A partir daquele momento surgiu uma oportunidade, num momento em que ninguém desejava, mas a partir do momento em que são marcadas eleições, temos de lidar com aquilo".

Questionado sobre a saída da pasta das Infraestruturas e Habitação, que representava até dezembro de 2022, Pedro Nuno Santos salientou que foi "um momento difícil e duro", que "não estava à espera".

"Foi muito difícil, não vou esconder isso, fiquei triste. Mas a vida é isso. A vida é feita de momentos bons, bons maus e nós temos de conseguir dar a volta em menos de um ano", reiterou.

Recorde-se que Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral do PS, com 24.080 votos, correspondentes a 62%, nas eleições diretas realizadas entre sexta-feira e sábado.

José Luís Carneiro foi o segundo mais votado, com 14.868 votos, correspondentes a 36%, e Daniel Adrião ficou em terceiro lugar, com 382 votos, 1%, anunciou o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) do PS, Pedro do Carmo, na sede nacional deste partido, em Lisboa.

Leia Também: Passos quer acordo com Chega? Montenegro acusa PNS de ser "desonesto"

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