Esta posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos, numa conferência de imprensa na sede nacional do PS, em Lisboa, após as eleições de domingo nos Açores, depois de confrontado com protestos de grupos de agricultores que cortaram estradas e de dirigentes sindicais da polícia que colocam em causa as eleições legislativas de 10 de março.
O secretário-geral do PS reiterou a sua posição de princípio de que "é sempre preciso ter compreensão e empatia em relação aos sentimentos de insatisfação e de descontentamento dos outros".
"É assim que deve ser, e não é incompatível com a defesa da ordem pública e do Estado de direito. Aí não hesitamos", salientou o líder socialista.
Sem se referir a algum dos grupos profissionais em protesto, Pedro Nuno Santos considerou que "é muito importante que todos aqueles que defendem os seus direitos e posições o façam ao mesmo tempo em respeito pela ordem pública e pelo Estado de direito".
"As duas não são incompatíveis. É a nossa forma de estar na vida: Empatia para com os problemas dos outros, procurar responder a essa insatisfação e a esse descontentamento dentro da capacidade económica e financeira do país e exigência sempre muito firme pelo respeito pela ordem e pelo Estado de direito", acrescentou.
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