O candidato da Aliança Democrática por Lisboa, Joaquim Miranda Sarmento, defendeu, esta quarta-feira, a posição de Luís Montenegro na polémica sobre as viabilizações de eventuais governos.
"O doutor Luís Montenegro foi o primeiro líder há vários meses a dizer quais eram as condições pelas quais governaria e seria primeiro-ministro. O PSD, agora AD, teria de ser a força política mais votada e não haveria qualquer acordo ou entendimento com o Chega", defendeu o candidato da Aliança Democrática na CNN Portugal.
Miranda Sarmento lembrou ainda as eleições no Partido Socialista, em dezembro, quando "Pedro Nuno Santos criticou fortemente José Luís Carneiro, porque tinha um entendimento de que devia haver por parte do PS a possibilidade de viabilizar um governo do PSD, agora da AD”.
"Depois, até há uma semana dizia que inviabilizaria um governo da AD, nas segunda já disse que não inviabilizaria. Na terça-feira já disse que governaria se conseguir formar uma maioria de esquerda. Hoje disse que afinal voltava a inviabilizar um governo da AD e passado uma hora já disse o contrário", atirou.
"Já dissemos quais são as condições sobre as quais governaremos: ser a força política mais votada, portanto ter mais votos e deputados do que o PS, e não há qualquer possibilidade de acordo ou entendimento com o Chega", asseverou, lembrando, por fim, que o que diz Pedro Nuno Santos não é "certo".
"Pedro Nuno Santos já teve não sei quantas posições e já deu várias cambalhotas", afirmou Miranda Sarmento, reiterando que a AD "está focada em ganhar as eleições e em governar Portugal".
Recorde-se que, desde segunda-feira, data do debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, o líder socialista já fez várias considerações sobre os cenários pós eleições.
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